Desapareceram estes dois indivíduos do grupo. Para quem tenha informação sobre o seu paradeiro, por favor contactem-nos.
Más línguas referem que eles foram para a Marinha. Duvida-se muito desta teoria, porque um não sabe nadar e o outro pensa que marinha é o nome de uma quinta em Lisboa.
Conhecidos pelos seus perigosos diálogos "non sense", revelam também uma perspicaz e infalível criatividade em burlar velhinhas do interior. O vídeo que se segue mostra a forma cruel, com que ensaiam uma burla, com o objectivo de enganar os párocos velhinhos de aldeias longínquas, disfarçados de vendedores de pastilhas.
O vídeo que se segue descreve bem a perigosidade desta temível dupla.
Não recomendado a pessoas mais sensíveis.
Depois disto apetece parafrasear o grande Jorge Palma:
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Só um assunto da máxima gravidade nos retiraria deste retiro espiritual.
Nos últimos tempos temos assistido a uma escalada sem precedentes, contra o património cultural do ISEP, mais concretamente a figura da Praxe e os Grupos Académicos.
Uma instituição plural e com memória cultural, não pode simplesmente ser posta em causa, por um qualquer órgão de gestão, que lhe presida os destinos actuais. Até porque, os ditos órgãos passam e a instituição permanece.
Assim sendo, queremos mostrar o nosso total apoio, ao grupo de Fados do ISEP. Apoiamos a sua causa e repudiamos a politica de exterminação, dos símbolos académicos e marcos culturais da instituição ISEP.
Hoje está na moda o empreendedorismo. Pois bem. Que maior prova de actividade e empreendedorismo, senão a formação, construção e manutenção de um grupo cultural. É que não é só de aparições nos média e show off para as câmaras que dão imagem de dinamismo e iniciativa ao ISEP. Este tipo de manifestação também é importante na formação de mentalidades e pessoas. A Democracia não é só o voto na urna. Vai mais além. É saber conviver com diferentes mentalidades, diferenças culturais e respeitar as opiniões.
Mas este não é um problema, exclusivo, do Grupo de Fados. Nós também sentimos isso na pele. Embora nunca tenhamos tido um “poiso” oficial (pois foi-nos sempre dado um buraco para o grupo sem abrigo do ISEP), neste momento estamos “debaixo da ponte” a ensaiar. Mas isto não vai ficar por aqui! O resto dos grupos que se acautelem pois em breve poderão ser eles a ter de arrumar a “trouxa”... Aquele espaço pode servir para ampliar o bar, ou servir de apoio ao mesmo... Não importa o que poderá ser, o que importa é que eles arranjem uma desculpa qualquer para os por dali para fora, na senda do que está a ser feito aos outros grupos. Por isso, alertamos para que os grupos se unam e repensem bem aquilo que está a ser feito.
Não deixem de visitar o Grupo de Fados e dar o vosso apoio.
Da última vez que estivemos com o Grupo de Fados foi na Biblioteca do IPP, em que ouvimos com atenção este tema do "Mestre" Carlos Paredes, muito bem interpretado.
Saudações Académicas.
Local: IPP
